O melhor filme de 2016 é um tópico que sempre gera debates acalorados entre os cinéfilos. Enquanto os críticos e a Academia tendem a escolher os filmes que são considerados importantes e inovadores, o público costuma optar por aqueles que os emocionam e os entretêm. Neste artigo, analisaremos o melhor filme de 2016, examinando a escolha da Academia e do público, além de levar em consideração diferentes perspectivas sobre o que significa ser o melhor filme do ano.

Antes de começarmos a analisar os diferentes filmes que foram indicados, é importante entender o que é considerado como um bom filme. Embora isso possa variar de pessoa para pessoa, algumas qualidades universais incluem o roteiro bem construído, a atuação convincente dos atores e a capacidade de se conectar com o público. No entanto, algumas vezes, os filmes podem transcender essas qualidades básicas e se tornarem verdadeiras obras-primas cinematográficas.

Em relação à escolha da Academia, o filme que levou o prêmio de Melhor Filme em 2016 foi Moonlight: Sob a Luz do Luar, um drama poderoso e comovente sobre a jornada de um jovem negro em busca de sua identidade e lugar no mundo. Além de ser elogiado por sua atenção aos detalhes técnicos e artísticos, Moonlight foi considerado um marco importante na representação da diversidade no cinema americano. O fato de um filme sobre a comunidade negra ter sido reconhecido pela Academia foi um sinal positivo de que houve uma mudança na indústria cinematográfica em relação à representação inclusiva.

Embora Moonlight tenha sido um grande sucesso junto à crítica, o público em geral preferiu um filme diferente: La La Land: Cantando Estações. A obra dirigida por Damien Chazelle foi um sucesso de bilheteria estrondoso, acumulando mais de $400 milhões de dólares em todo o mundo. O filme apresentava um elenco de tirar o fôlego, com a atriz Emma Stone e o ator Ryan Gosling liderando o elenco. La La Land era um filme musical delicado, apaixonado e nostálgico, que invocava a Hollywood clássica dos anos 50 e 60. O filme cativou audiências e críticos pelo sentimento de amor e conexão que apresentava.

No entanto, a verdadeira questão que emerge dessa discussão é: o que é mais importante? A escolha da Academia ou a preferência do público? Ambos têm a sua importância e é claro que nem sempre se alinham. Enquanto os membros da Academia buscam reconhecer a qualidade da obra, o público busca entretenimento e a capacidade de se conectar com a história. No final do dia, o que realmente importa é o impacto que o filme teve nas pessoas, e isso pode ser medido por revisões de críticos e o boca-a-boca do público.

Em suma, o melhor filme de 2016 não é uma escolha única, pois isso depende do critério que se utiliza. No entanto, independentemente da escolha da Academia ou do público, o que realmente importa é a capacidade do filme de se conectar emocionalmente com as pessoas e tocar suas vidas. Esperamos que esse artigo tenha ajudado a nortear essa discussão e levado diferentes perspectivas sobre a importância do cinema.